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NEGÓCIOS

Tecnologia de reconhecimento facial ganha espaço na segurança de condomínios

Com o sistema, o controle de acesso fica mais rápido, mais eficiente e mais rigoroso

Apesar das variações de pessoa para pessoa o rosto humano possui uma composição básica que não se altera. Todos os sistemas de reconhecimento facial possuem o mesmo princípio: detectar umrosto em formas geométricas e algorítmicas e então montá-lo como em um quebra-cabeça.

O primeiro passo é identificar através de uma câmera todos ou alguns desses pontos em comum, como os dois olhos e a distância entre eles, o nariz e seu comprimento, a boca, as bochechas e o queixo, limitando assim o formato da face e o espaço ocupado por ela.

(Fonte da imagem: Face Recognifition Solution)

Esses pontos são gravados e armazenados no formato de algoritmos e identificados pelos aplicativos de reconhecimento no banco de dados do cadastro facial. No caso de condomínios serão cadastradas as faces dos proprietários e locatários, seus parentes e convidados, funcionários do condomínio e das unidades, prestadores de serviço e todos aqueles que tenham acesso as unidades ou utilizem as áreas comuns.

As novas tecnologias permitem o reconhecimento a partir de três dimensões, os algoritmos formados são bem mais complexos e a câmera precisa ter suporte de profundidade, mas aumenta também a taxa de verificação e comparação. Hoje em dia, o que é capturado é o formato da cabeça do usuário, para que seu rosto seja identificado independente do ângulo em que ele esteja em relação à câmera. Além disso, mudanças no ambiente e até movimentos leves da cabeça não afetam mais o reconhecimento no caso de bons equipamentos.

O reconhecimento facial afeta a privacidade porque além de armazenar nossos rostos em bancos de dados, acaba promovendo um estado de vigilância continua e eficaz. Por essa razão a aprovação do reconhecimento facial em áreas comuns deve ser discutido e aprovado em assembléia geral dos condôminos e contar com comunicação ostensiva em todas as áreas comuns do condomínio, ninguém pode deixar de ser informado que está sendo vigiado.

Na opinião de Cristiano Azarias sócio proprietário da Radcom, empresa que presta serviços de mão de obra, limpeza e controle  de acesso nas portarias dos condomínios, “o uso dessa tecnologia será disciplinado de forma ampla nos próximos anos” porém a empresa já está instalando equipamentos de primeira geração para o reconhecimento facial nas portarias dos edifícios. Segundo o executivo da Radcom  “o acesso autorizado por meio de reconhecimento facial evita o uso de senhas, tags ou dispositivos de leitura biométrica que apresentam problemas e dificuldades de leitura, por exemplo digitais de idosos e mãos calejadas. A tecnologia de leitura facial está evoluindo e já aprendeu a reconhecer rostos que mudam por causa do envelhecimento, diminuindo falhas e limitações”.

Além disso, a Radcom Alarmes utiliza a tecnologia apenas como uma forma de verificação da identidade do usuário, ampliando ainda mais a segurança do local que utilize os serviços de portaria remota, por exemplo. Aliado ao uso de aplicativos oficiais com chaves virtuais criptografadas e/ou códigos QR exclusivos, a verificação facial aumenta o nível de proteção de condomínios residenciais e empresariais, permitindo que a integridade de todos que ali residem ou trabalhem seja respeitada.

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